sábado, 30 de janeiro de 2010

doce veneno.

Ainda sinto em mim, em nós, a anestesia passando pelas veias. O corpo todo treme de forma a não controlar os movimentos, intensos. É como se uma dose de adrenalina fosse injetada, como se uma droga forte passada pelas finas veias do corpo que não aguentam, não suportam a velocidade com que isso é liberado no organismo. E o corpo se contorce de maneira tal que os músculos não suprem a vontade de se contrair. O seu amor é assim para mim... como um veneno, incapaz de curar, de me enlouquecer com conteúdo. O seu conteúdo. Eu quero-o assim, sem mais nem menos, talvez com mais, com muito mais do que provavelmente possamos fazer. Quero sentir correndo, sempre, no sangue essa vontade de te ter, daquele jeito, do nosso jeito. A gente sabe, a gente se entende. Quero que isso sempre aconteça, quero sentir-te entrar desta forma voraz com que somos incapacitados de sentir. E num desejo louco saber que você sempre esteve aqui, do meu lado, fazendo o que estamos sempre fazendo. Nos amando.

Nenhum comentário: