domingo, 31 de janeiro de 2010

doce livro. livro doce.

Ler-te é tão bom, principalmente quando se trata de tentar te desvendar. Você é meu livro mais viciante da estante, aquele que quando eu pego não largo, não consigo parar de ler. Sua capa grossa de couro, pesada, não me apavorou. Pensei 'um tanto conservador, para um livro tão gostoso'. Mas sua leitura me desperta a cada página virada, seu livro é curioso, aventureiro e, um tanto, apaixonante. Meus olhos em sua leitura faz-me sentir as mais diferentes sensações. É com você que sorrio, que choro, que tenho enormes sensações de prazer, de felicidade. 'Tu fazes meu coração bater mais forte'. Aquele meu livro que ao passar as páginas eu cheiro, sinto seu perfume mais agradável, ao mais doce cheiro de papel. Papel. Papel e amor. Papel e você. Ler é tão bom que parece que tem chocolate com morango em minha boca. Ler você é tão bom que é você essa mistura adocicada de chocolate com morango em minha boca. Te adoro minha doce leitura de sempre. Gosto de fazer parte desse seu livro. Adoro esse nosso livro escrito. Escrito por nós, à base de caneta, sem poder apagar, com figuras bonitas. Com você escrevendo comigo. Quero ler o final desse livro, já que sempre dormimos juntos, 'lê para mim antes de dormir'.

sábado, 30 de janeiro de 2010

doce compromisso. ou a falta dele.

Distância é um nome bonito para desculpa?! Vive-se, come-se, fala-se, ama-se e nada impede de fazer tudo. Ou quase tudo. Mas no momento chave, dá com o pé para o trás. Na verdade, o corpo inteiro. O que se faz de errado para não dar esse passo a frente e cair no precipício? 1. O medo de cair no precipício. 2. O medo de se compromissar. 3. O medo de amar. Sim, vamos cair no precipício, mas ele não é maior do que a distância presente entre nós. Sim, você tem medo do compromisso, porque quer viver livre como um passarinho, que não tem ninho, sem ninguém, é assim. Sim, você tem medo de amar, está com medo do amor. O que eu posso fazer?! Mais nada. Sinto dizer que meus pésames já foram dados, e que é uma pena caso meu eu ache um outro eu, não pela distância que eu não me importo, não pelo carinho, porque sinto o seu deste lado, não pelo amor, porque gosto de sentir essa necessidade do seu de tão longe, mas pela simples ousadia de ousar. E esperar que tem alguém nesse mundo, perto ou longe que me quer tão bem quanto eu o quero. Embora essas minhas duras e sensíveis palavras sejam escritas, eu ainda te quero, eu ainda te gosto, eu ainda te amo. E, infelizmente, a parte de mandar no meu coração já não me pertence mais, te pertence. Então, é triste ter que saber que vou viver assim, até o dia de minha vida que vou ouvir um 'não'. Ouvi meu 'não'. Sou feliz. Gosto muito de você por isso.

doce veneno.

Ainda sinto em mim, em nós, a anestesia passando pelas veias. O corpo todo treme de forma a não controlar os movimentos, intensos. É como se uma dose de adrenalina fosse injetada, como se uma droga forte passada pelas finas veias do corpo que não aguentam, não suportam a velocidade com que isso é liberado no organismo. E o corpo se contorce de maneira tal que os músculos não suprem a vontade de se contrair. O seu amor é assim para mim... como um veneno, incapaz de curar, de me enlouquecer com conteúdo. O seu conteúdo. Eu quero-o assim, sem mais nem menos, talvez com mais, com muito mais do que provavelmente possamos fazer. Quero sentir correndo, sempre, no sangue essa vontade de te ter, daquele jeito, do nosso jeito. A gente sabe, a gente se entende. Quero que isso sempre aconteça, quero sentir-te entrar desta forma voraz com que somos incapacitados de sentir. E num desejo louco saber que você sempre esteve aqui, do meu lado, fazendo o que estamos sempre fazendo. Nos amando.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

independência ou morte.

Não fazer o que os outros mandam.
Não andar em cima da linha.
Não dançar conforme a dança.
Viver

declaração.

Que mal tem o meu pedido?!
Qual o problemar em se declarar?!
Importa se a mulher está ocupando papel de mulher no século XXI?!
Importa se eu quero dar um passo para aproximação?!
O que importa?!
Agora tenho medo da reação.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

doce paixão.

Que título mais conviniente, ao que sinto. Sabe-se para estar apaixonada no mínimo tem que ter pernas que tremem. As minhas tremulam e meus pés encolhem de forma tal que já sei o que é que estou sentindo. Mas não é só isso que acontece, que me acontece. O coração bate mais depressa, fico ansiosa para ver, ouvir, falar, e de certa forma até sentir. Mas o que posso fazer agora por isso?! Nada. E o que posso mudar diante do fato?! Nada. Mas não sei se gosto de estar assim. Gosto. Tenho certeza que não sou menos por conta disto, muito pelo contrário, eu sou mais, mais alegre, mais sorridente, mais feliz. Gosto de estar assim. Apaixonada. Tenho medo do futuro?! Em tese. Tento não temer nada, mas caso seja necessário entro na briga, por você, por nós. Isso se houver retorno, isso se for recíproco. Mas eu sei disso?! Não! Mas eu vivo sem tentar temer, sou forte, sou Leão do Norte! Só isso que eu sei: Quero-te! E só mudo de opinião se for você a me renegar.
Liala

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

estro 'inonírico'

Queria saber escrever direito, sem muitas linhas tortas. Queria saber fala direito, sem palavras mortas. Mudas. Mas infelizmente não tenho esse dom. E o que me resta? Esquecer, dormir.
E o que fazer quando o sono não vem?
Antes eu confesso sempre ter sofrido desse mal. Sofrer para dormir. Dormir para não sonhar. Até que você apareceu. Preencheu noites não dormidas, noites prolongáveis. Isso pelo simples fato de você ser irresistível e existível. Tornou-se até o presente momento meu estro, minha inspiração.
Quando há tempo para inspirar, inspiro. Penetro de ar meus cansados pulmões para te guardar por uma semana, mês, anos. Já que hoje, voltei às minhas noites longas e extraordinariamente vazias.
Queria poder dormir sempre ao seu lado, sem medo de acordar com os fones nos ouvidos e o travesseiro (ou almofada, como preferir) vazio.
Queria poder dizer que te daria muitos beijinhos e, realmente, poder dar.
Quero poder fazer tudo isso e mais um pouco só nosso. Onde eu não precise imaginar seu cheiro, mas sentir. Não precise imaginar seu toque, mas tocar. Não olhar sua boca, mas beijar. Não escreva essas palavras, mas falar.
Sei, e sempre soube do impossível. Mas eu desejo. É meu desejo, agora compartilhado. Para poder querer sempre alguém assim, tão 'derretível'.

12 de Janeiro de 2010,
Liala Leão

'tuo out'

Tudo fica mais difícil quando você não está nele.
Sem um som, sem sua voz. Voraz.
Há quem diga que uma palavra muda tudo,
eu que a palavra decide.
Quando estou com você, sei o que quero.
Quando não, sinto-me à beira do precipício.
Um passo muda tudo.
Não se esqueça de mim,
nunca se esqueça de mim.
E o que me resta fazer?
Esperar-te. Ou não!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

de baixo cabeça

O que fazer se coloco em ponta cabeça?
Mudo a visão de olhar um objeto,
mas o olho da mesma forma.
Só que com uma visão diferente.
Isso me fez lembrar algo que meu professor uma vez disse... Que temos diante de um marco um ponto de vista, mas o quão distantes vamos ficando dele, a visão muda, altera, fatora e terá uma outra visão.
E agora me pergunto?
Por que diabo estou escrevendo isso?
É o início da minha loucura mundana.