segunda-feira, 14 de abril de 2008

Contar um conto: anúncio no jornal

Não sei bem, para falar a verdade, como vou contar este conto, mas espero que a idéia de que será um conto tenha se fixado bem em sua cabeça. Tudo começa quando em um anúncio de jornal, na primeira página, há uma notícia impressionante. Até certo ponto. Pois, lembre-se, quem conta um conto aumenta você sabe o quê.
MÉDICO BÊBADO ATROPELA 2 E ASSASSINA 1.
Trágico dizer que um médico na qual salva vidas, tira a vida de 1. isso é decepcionante, mas foi um fato inevitável, e a probabilidade de que a morte de 1, no inesperado acidente, seja quase que exata. Mas infelizmente, o jornal foi infeliz ao relatar uma notícia com tal amplitude. Ele, o médico, não considerou que o grau de parentesco com as vítimas seja mais próximo do que se imagina. Não levaram em consideração que elas eram primas, fazendo, portanto, parte da mesma família. No mundo como o nosso, ganhar um número a mais na lista de óbitos deve ser grande coisa. Ressalta-se então, caro leitor, que devemos diminuir os números da taxa de mortalidade. Mas, o que faz um médico beber, assassinar friamente um ser tão querido, capaz de participar das nossas vidas de maneira tão Real. Mas a morte dela nos faz pensar o quão somos insignificantes, fará falta e poderá mudar o rumo da nação. Em compensação o atropelado foi apenas uma tentativa mal-sucedida e como sendo o próximo de uma linhagem quântica.
Assim o número 2 foi o único sobrevivente da tragédia.

Liala Leão

mudez

Nas palavras de outros alguéns,
eu fico a esperar que ninguém queira falar.

Histórias no Metrô

Reencontrei o garotinho

segunda-feira, 7 de abril de 2008

E se Deus não quiser abrir as portas do céu pra mim,e dizer coisas confortantes nos meus ouvidos,eu mesma me conforto.

domingo, 6 de abril de 2008

Histórias no metrô.

"Um dia eu estava no metrô (meu lugar favorito) e numa das estações subiu um garotinho, e em pé mesmo ficou fazendo sua lição, e aquilo me parecia tão bonitinho que eu resolvi ajudá-lo. Ele havia errado uma conta de matemática, e eu comecei a mostrar a ele o erro que havia cometido, fazendo com que visse sozinho os "problemas" mal-resolvidos. Por fim, sua tarefa estava acabada, e, ele foi feliz para sua escola, sozinho, mas feliz. E eu fui à minha, e tenho certeza de que eu estava mais feliz do que ele."