Ouvi broncas e reclamações da vida.
Na verdade, a vida era um belo codinome para professor.
E ele me dizia: não é o poeta, é o eu-lírico.
Mas aí eu penso, paro e escrevo.
Vejo, escrevo, leio e sinto.
Quem sente sou eu!
Quem fala é o eu-lírico?
Pensemos com o silogismo aristotélico:
a poetiza escreve o que sente,
o eu-lírico mostra o que sente.
Logo, eu sou meu eu-lírico.
Fantasias à parte,
mas a vivência me leva ao surrealismo.
Palavras verdadeiras é meu mínimo de verdade,
meu sinal sincero,
minha primeira pessoa do singular,
m'eu'-lírico.
Eu.
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